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Vacinar contra ROTAVÍRUS também diminui o risco do seu filho desenvolver DIABETES TIPO 1


Uma gotinha: mais proteção do que você imagina! Aqui na Vacinar a gente sempre está te lembrando do quanto é importante manter as vacinas em dia, e o quão bem isso faz para o desenvolvimento saudável do seu filho. Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação é a melhor medida de saúde pública para prevenção de doenças implantada no mundo inteiro.


E não é diferente com a vacina contra o rotavírus! Essa vacina oral pode até ser subestimada por algumas pessoas, afinal, “será que essa gotinha resolve alguma coisa?” Pois resolve sim, e muito! Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estudaram crianças que foram e que não foram vacinadas contra o rotavírus. Chegaram à conclusão de que essa vacina, além de proteger contra a infecção viral, também reduz as chances das crianças ficarem tão doentes a ponto de precisar ser internados.


Bom, né? Mas não para por aí. Nessa pesquisa, os cientistas sugeriram que a vacinação completa contra o rotavírus nos primeiros meses de vida pode estar associada a um risco menor de desenvolver diabetes tipo 1 mais tarde.

PRIMEIRO DE TUDO: O QUE É ROTAVÍRUS? E O QUE ISSO CAUSA?

Ele é, como o próprio nome já diz, um vírus da família Reoviridae, do gênero Rotavírus, e é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas. É um tipo de vírus que pode infectar vários tipos de animais, entre mamíferos e aves, e os sintomas podem envolver quadros leves, com diarreia líquida, porém limitada, até quadros mais graves, com desidratação, febre e vômitos.


O rotavírus é muito perigoso para crianças com até 5 anos, segundo o Ministério da Saúde, é uma das causas mais importantes de diarreia grave em países em desenvolvimento. De acordo com a OMS, em todo mundo, cerca de 450 mil crianças nessa faixa etária morrem devido a essa infecção. Além disso, estima-se que 40% das pessoas infectadas devem ficar internadas por apresentarem o quadro grave da doença.


E O QUE ISSO TEM A VER COM DIABETES TIPO 1?

Antes, precisamos deixar claro que a diabetes tipo 1, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, acontece, basicamente, pela falta de produção de insulina no corpo. Portanto, na maior parte dos casos, o próprio sistema imune do paciente ataca – equivocadamente – as células beta do pâncreas, aquelas que são responsáveis pela produção do hormônio. Por causa disso, pouca ou nenhuma insulina é liberada pro organismo.


Sem esse hormônio, a glicose fica circulando no sangue e não consegue entrar nas células para ser usada nos processos de obtenção de energia. O tipo 1 da diabetes aparece frequentemente na infância ou adolescência, e o tratamento é medicamentoso, associado ao planejamento alimentar e atividades físicas.


Assim, de acordo com essa pesquisa mencionada anteriormente, a VACINAÇÃO COMPLETA contra o rotavírus na infância também pode estar associado com uma redução do risco de se ter diabetes tipo 1 na infância. Entretanto, é válido lembrar que é preciso mais testes para comprovar o porquê isso acontece.


Mas, de acordo com as discussões dos autores, baseado em estudos anteriores, o rotavírus ataca o mesmo tipo de células do pâncreas que são afetadas em pessoas com diabetes tipo 1. Dessa forma, esse é um direcionamento para novos estudos sobre este caso. Um outro estudo australiano também concluiu que as crianças que foram vacinadas contra o rotavírus tiveram uma redução de 14% de chance de desenvolver diabetes tipo 1.


A pesquisa também demonstrou que as crianças que foram vacinadas contra o rotavírus apresentaram uma taxa de hospitalização 94% menor por infecção por rotavírus e uma taxa de hospitalização 31% menor por qualquer motivo, nos primeiros dois meses após a vacinação.


E QUAIS SÃO AS VACINAS DISPONÍVEIS?

No Brasil, o Ministério da Saúde informou que desde a inclusão obrigatória da vacina contra o rotavírus no Programa Nacional de Imunizações em 2006, nos anos seguintes, entre 2007 e 2009, foram evitadas 1.500 mortes e 130 mil hospitalizações relacionadas às diarreias em todo o país. E isso é mais um dado para informar que nós TODOS precisamos nos vacinar para evitar surtos de doenças e mortes desnecessárias. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, SBIm, existem dois tipos de vacinas disponíveis contra o rotavírus:


•    Vacina oral monovalente (VRH1)


Protege contra um tipo de vírus predominante que causa a doença, e é recomendado para bebês a partir de 6 semanas de idade. São duas doses que devem ter um intervalo mínimo de 4 semanas entre elas.


•    Vacina oral atenuada pentavalente (VR5)


Protege contra cinco tipos de vírus atenuados que podem causar a doença, e, da mesma forma que a anterior, é recomendado para bebês a partir de 6 semanas de idade. Entretanto, nesta vacina são necessárias três doses que devem ter um intervalo mínimo de 4 semanas entre elas.


A única reserva com relação à vacina é que a primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias, e a última dose até os 7 meses e 29 dias.

Ainda tem dúvidas sobre VACINAÇÃO? Conte com a gente para respondê-las, entre em contato!


VACINAR | Prevenção é proteção

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Fontes:

Michigan Medicine - University of Michigan, ScienceDaily, "Lower risk of Type 1 diabetes seen in children vaccinated against 'stomach flu' virus." Disponível em: www.sciencedaily.com/releases/2019/06/190613095222.htm


Sociedade Brasileira de Imunizações, SBIm, "Rotavírus". Disponível em: https://familia.sbim.org.br/doencas/rotavirus


Sociedade Brasileira de Diabetes, SBD, "Tipos de Diabetes". Disponível em:

https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes

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