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Foto do escritorVacinar Faz Bem

Entenda as principais diferenças entre Dengue, Zika e Chikungunya



Três doenças, um mesmo transmissor. Esse cenário já é suficiente para causar uma série de dúvidas na sua cabeça. Entenda a seguir o que caracteriza cada uma dessas infecções e como você pode evitá-las.

DENGUE

É a mais comum no Brasil, tendo casos registrados desde 1986. Atualmente, são reconhecidos quatro vírus diferentes (DEN-1, DEN2, DEN-3 e DEN-4), todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.


Seus sintomas incluem febre alta repentina, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e atrás dos olhos. Depois de 7 dias, podem surgir erupções avermelhadas e coceiras na pele. Alguns pacientes têm leve perda de peso, náuseas e vômitos. Na forma grave da doença, há dor intensa no abdômen, vômitos persistentes e sangramento das mucosas.


Até o momento, não há um tratamento específico para a doença, e sim uma série de estratégias para controlar os sintomas e fortalecer a defesa do organismo.

ZIKA

A infecção pelo vírus Zika, na maioria dos casos, não têm manifestação clínica. Quem apresenta sintomas costuma sentir mialgia, dor de cabeça, coceira na pele, febre e vermelhidão nos olhos por até 7 dias. Há também situações em que surgem inchaço no corpo, dor de garganta, vômitos e tosse. As ocorrências mais graves são raras, mas podem evoluir para óbito.


Assim como na Dengue, o tratamento é destinado a controlar a febre e dor. Quando há erupções na pele, podem ser recomendados antialérgicos adequados ao perfil do paciente.


É importante ressaltar que, até o momento, ao contrário do que se especula, não há evidências de transmissão do vírus por meio do leite materno, urina, saliva e sêmen.

CHIKUNGUNYA

Além do Aedes aegypti, a Febre Chikungunya também é transmitida pelo Aedes albopictus. No Brasil, o vírus foi identificado pela primeira vez em 2014.


Os pacientes geralmente apresentam febre alta de início abrupto, dor intensa nas articulações, pés, mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Quando infectado pela primeira vez, o indivíduo adquire imunidade para o resto da vida.


Após o diagnóstico, recomenda-se repouso absoluto, hidratação, medicação para febre e dor. Não há indicação específica para combater diretamente o vírus.

TEM VACINA?

Atualmente, está disponível a imunização apenas para os quatro sorotipos da dengue. A vacina tem eficácia de 65,5% na prevenção da doença, 93% na prevenção da forma grave e hemorrágica, e mais de 80% nas internações.


Ela é indicada para crianças a partir dos 9 anos, adolescentes e adultos até 45 anos, todos previamente infectados por um dos sorotipos, independentemente de terem tido manifestação clínica. Por outro lado, não é recomendada a pessoas imunodeprimidas, alérgicos graves a algum componente da vacina, gestantes, lactantes e indivíduos sem contato prévio com o vírus.


São aplicadas três doses com intervalo de seis meses.


SAIBA MAIS SOBRE O MOSQUITO

O Aedes aegypti é um mosquito com menos de um centímetro de comprimento e se diferencia visualmente dos demais pernilongos por ter listras brancas no seu corpo e nas patas. Sua proliferação é maior no verão, a época mais quente do ano.


A fêmea produz de 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo, depositando-os nas paredes dos recipientes com água limpa e parada. Em até 10 dias as larvas se transformam em mosquitos adultos aptos a darem sequência ao ciclo de transmissão das doenças. Esse processo só é interrompido quando mantemos bons hábitos como a eliminação de pneus, vazos de planta e demais acumuladores de água parada.


Em caso de dúvidas, estamos à sua disposição. Conte com a gente!


Fontes: Conselho Regional de Enfermagem. Disponível em: <https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dengue-chikungunya-e-zika.pdf>.

Sociedade Brasileira de Imunizações. Disponível em: < https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-dengue>

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